A Casa do Deserto, uma experiência de arquitetura sustentável no coração de Granada
Basta olhar para A Casa do Deserto, da Guardian Glass, localizada em Gorafe (Granada), para ver a importância do vidro na globalidade da experiência: as suas paredes são totalmente em vidro. E este é um enorme desafio do ponto de vista energético e de eficiência.
Enfrentar este desafio e superá-lo recorrendo ao mesmo material construtivo tem sido outro dos principais objetivos deste projeto, em que uma equipe internacional e multidisciplinar de arquitetos, engenheiros e consultores de energia, liderados pela Guardian Glass, colaboraram estreitamente por forma a torná-lo uma realidade, demonstrando a importância do vidro na nossa vida quotidiana e deixando claro como este material influencia a qualidade e o conforto dos espaços interiores que habitamos.
Além do mais, sob a premissa do respeito ambiental, A Casa do Deserto foi projetada e construída com uma pegada ecológica mínima. Tem um sistema de painéis solares instalados no telhado que fornece ao interior a energia necessária, bem como um sistema de filtragem de águas residuais.
A Casa do Deserto surgiu há já mais de um ano neste ambiente tão adverso quanto belo e, de acordo com as medições realizadas neste período, o vidro inteligente selecionado para a sua construção, o Guardian SNX 60, reage como esperado face às condições extremas do deserto, tanto de inverno quanto no verão. Isto significa que, graças à camada invisível fundida com o vidro, os habitantes da casa podem desfrutar de temperaturas médias agradáveis no seu interior, independentemente do calor ou do frio exterior que se faça sentir, tanto no verão como no inverno.
De facto, neste período assistimos até a queda de neve nas imediações d’A Casa, e vimos como o vidro inteligente retém o calor no seu interior. Fora d’A Casa, as temperaturas oscilam ao longo do dia, nunca ultrapassando os 15º, enquanto no interior d’A Casa mantém-se uma agradável e estável temperatura de 20.8º. Este vidro impede a passagem do frio, ajudando a manter a temperatura e o ambiente que conseguimos criar no interior e com o qual nos sentimos confortáveis, mesmo que estejamos rodeados de neve.
Quanto aos resultados obtidos durante este Verão, no interior de A Casa do Deserto a temperatura média rondou os 22-24º, ainda que no exterior os termómetros tivessem ultrapassado os 32º. O vidro permite a entrada da luz natural do sol na casa, mas impedindo a entrada de 75% do seu calor.
(As temperaturas superiores sob fundo azul são as do exterior da casa. As temperaturas de menor dimensão, abaixo, são as do interior da casa, recolhidas no mesmo momento. Fonte Netatmo)
Isto é possível por causa do modo como este material funciona. As paredes de vidro são feitas de uma unidade de vidros triplo que fornece o isolamento térmico ideal durante o inverno e proteção solar durante o verão. Além do mais, dependendo do ambiente da casa (elevado ruído externo, necessidade de segurança), os painéis de vidro podem ser laminados com as soluções Guardian LamiGlass® ou LamiGlass® Acoustic, para proteger o habitante dos raios UV e desse mesmo ruído, bem como melhorar a segurança da estrutura de vidro.
Tudo isto é conseguido com o vidro de A Casa do Deserto de apenas 6cm de espessura e sem ter quaisquer obstáculos visuais que impeçam as vistas, quase panorâmicas, do deserto. A fronteira entre interior-exterior é quase completamente diluída neste projeto, que também mostrou como, com este vidro transparente, as condições interiores acima descritas podem ser alcançadas, permitindo ainda o pleno contacto do seu habitante com a sua envolvente.
Tudo isto pode não ser exclusivo de A Casa do Deserto, pode também ser alcançado nas vivendas e apartamentos dos que buscam melhorar a habitabilidade de suas casas, a forma como nelas se sentem e as habitam. Em média 80% de uma janela é vidro, pelo que se torna essencial escolher o tipo mais adequado para cada caso. Para facilitar esta tarefa, a Guardian Glass possui um configurador de vidro online que agiliza no processo de seleção: www.janelasadentro.pt
Em suma, o desafio neste projeto foi criar um “invólucro” global, estruturalmente estável, que não necessite de mais energia do que a fornecida pelos painéis solares e que, por sua vez, seja suficientemente transparente para que os seus habitantes sintam a conexão com o belo ambiente natural que os rodeia, enquanto se encontram protegidos do calor excessivo, frio extremo, ruído ou raios UV e desfrutem de um ambiente confortável. Tendo sempre em mente que, quer o desempenho, quer a função e a estética do vidro, estão intrinsecamente ligadas – uma depende da outra.